Como saber se estou com calvície feminina?
Calvície Feminina? A queda capilar é um problema que acomete não apenas o sexo masculino, mas também o feminino, e grande parte das mulheres não sabem lidar de forma correta com este problema quando se depara ele.
A queda excessiva dos fios se torna uma questão relacionada não apenas a estética, mas também a alteração emocional e psicológica, já que o cabelo é uma das partes mais importantes do corpo para uma mulher.
Pode surgir em qualquer fase da vida após a puberdade, apesar de que a calvície feminina é mais comum após os 40 anos, período em que se aproxima a menopausa (fase em ocorre o declínio natural nos hormônios reprodutivos da mulher).
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Sintomas da Calvície Feminina?
Quando a doença começa a dar seus primeiros sinais, a mulher nota algumas alterações, sendo as principais:
- aumento da intensidade de queda dos fios de cabelo,
- redução da espessura do cabelo (fios mais finos),
- madeixas de coloração mais claras,
- diminuição da quantidade de fios no centro da cabeça e consequentemente,
- surgimento de áreas do couro cabeludo sem a presença de fios de cabelo.
De acordo com especialistas, a calvície feminina é decorrente especialmente de fatores genéticos e também a alterações hormonais, e por isso, pode estar relacionada à menopausa ou até mesmo a síndrome de ovários policísticos (aumento no tamanho dos ovários, com pequenos cistos na parte externa dos mesmos).
Como saber se estou com calvície Feminina?
Mesmo que você esteja apresentando um ou mais dos sinais descritos da enfermidade, saiba que o diagnóstico só deve ser realizado por um médico especializado e capacitado para tal, no caso, um dermatologista. Este profissional através da avaliação minuciosa em anamnese e exame clínico, poderá ainda solicitar determinados exames para firmar o diagnóstico da doença.
Levando em consideração a queda dos fios e presença de outros fatores que podem contribuir para o aparecimento de áreas alopecias no couro cabeludo, como: ciclo menstrual irregular, aparecimento de pelos no rosto, seborreia, oleosidade excessiva, estresse e dentre outros– e algumas medidas deverão ser tomadas.
Dentre alguns exames que podem ser solicitados pelo médico dermatologistas, está a dermatoscopia que se trata de uma avaliação mais detalhada do couro cabeludo com um equipamento específico que se assemelha com uma lupa. Outro muito solicitado é o tricograma, avaliação microscópica dos fios de cabelo para identificar as fases do cabelo e possíveis alterações.
O tratamento, na maioria das vezes é multidisciplinar, isto é, inclui cuidados com a dieta, controle do peso, redução da seborreia e o uso de medicamentos prescritos sob orientação médica, os quais podem ser em comprimido (via sistêmica) ou xampus e loções (via tópica).
Quando a seborreia é um dos fatores resultantes da queda excessiva de cabelo, deve-se adicionar a rotina a lavagem das madeixas em pelo menos 3 vezes na semana com produtos específicos para controle do pH e, para não agredir o couro cabeludo.
Outras formas de evitar a Calvície
Outra recomendação comum por parte dos dermatologistas é fazer massagem com a ponta dos dedos ou pentear o cabelo diariamente por pelo menos 10 minutos, pois tão ação faz com que aumente a circulação da região e consequentemente, melhora a nutrição dos folículos pilosos, raiz capilar e fios.
Quando o fator alimentação vem deixando a desejar, deverá ser equilibrada e rica em vitaminas A, B12, biotina e minerais como zinco e ferro, componentes orgânicos estes que são fundamentais para o fortalecimento dos fios e estimulam o crescimento dos mesmos.
Estes nutrientes podem ser encontrados facilmente em inúmeros alimentos, como castanhas, amendoins, leite e seus derivados, carnes vermelhas, frango, peixes, legumes e verduras, e muitos outros.
Caso tenha dúvidas de quais alimentos são ricos em tais nutrientes, procure um nutricionista, o qual é o profissional que poderá indicar com maior propriedade um suplemento nutricional que agregue estes e outros componentes para a saúde capilar.
Calvície como resultado de alteração hormonal
Agora, se o fator relacionado à calvície feminina é a alteração hormonal, este deverá ser melhor avaliado e tratado em conjunto com um endocrinologista, e com a realização de exames específicos para mensuração, dos níveis séricos de determinados hormônios. Em especial a testosterona, hormônio masculino que é o principal responsável pelo surgimento da alopecia tanto em homens quanto em mulheres.
Ainda, a possibilidade de uma síndrome ovário policístico deverá ser considerada, condição esta em que a mulher passa a ter menstruação irregular, alta produção de testosterona e presença de micro cistos nos ovários.
Contudo, caso o fator principal esteja ligado à genética, muito pouco pode ser feito para o tratamento da enfermidade. Como alternativas, a mulher tem a disposição a micropgimentação, microagulhamento e até mesmo o transplante capilar.
É pelo motivo de que a calvície feminina tem possível origem multifatorial que o tratamento se torna dificultoso na maioria das vezes, e é também por este motivo que somente um médico especializado tem a capacidade de identificar as causas, realizar o diagnóstico e consequentemente prescrever o tratamento correto. Ainda, o tratamento pode envolver um ou mais fatores predisponentes.