Quais os sintomas do câncer no couro cabeludo?
Embora o couro cabeludo seja uma parte da pele do nosso corpo, não são todos os tipos de câncer de pele que afetam acabam afetando essa região. Isso porque cada parteda pele se comporta de um jeito diferente, dependendo do quanto está exposta ao sol e agentes externos. O câncer no couro cabeludo, por exemplo, pode acabar afetando também outras áreas que ficam exposta ao sol com mais frequência como a orelha.
De modo geral, o câncer na região do couro cabeludo atinge pessoas mais velhas por ficarem expostos ao sol e poluição por mais tempo em comparação com indivíduos mais novos. Porém, em alguns casos, pacientes com 20 ou 30 anos que passam muito tempo sob os raios solares também acabam desenvolvendo a doença.
Para que você entenda melhor quais os sintomas do câncer de couro cabeludo e como tratá-lo, separamos um post completo para tirar todas as suas dúvidas sobre o assunto. Confira a seguir!
O que é o câncer do couro cabeludo?
Também conhecido como carcinoma espinocelular, o câncer de couro cabeludo é responsável por aproximadamente 20% dos tumores cutâneos não melanoma.
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Por estar relacionado à exposição solar, o mais comum é que esse tipo de câncer de pele surja no couro cabeludo e orelha, e sejam mais comum em pacientes de 60 a 70 anos ou que passam muitas horas do dia expostos ao sol.
Esse tipo de câncer se forma a partir das células escamosas, também chamadas de células epiteliais, e pode surgir em todos os tipos de pele, tendo uma incidência maior no sexo masculino.
Como a sua evolução é agressiva, pode atingir outros órgãos quando não tratado e removido logo nos estágios iniciais.
Quais são os sintomas do câncer no couro cabeludo?
- enrugamento da pele;
- vermelhidão;
- feridas no couro cabeludo que não cicatrizam;
- feridas mais endurecidas com crostas que pode vazar algum líquido.
Como é feito o diagnóstico do câncer no couro cabeludo?
Dermatoscopia
Um dos primeiros exames realizados para diagnosticar a doença é ao dermatoscopia, que pode ser feito manual ou digitalmente. No exame manual, o especialista analisará as pintas e feridas com o dermatoscópio para avaliar o risco de cada lesão.
Já no exame digital a análise é feita de forma mais específica com zoom em cada pinta para identificar as lesões de riscos antes do olho nu.
Microscopia confocal
Nesse tipo de exame o diagnóstico é feito por meio de imagens que permite avaliar as camadas da pele de um tecido ainda vivo observando as lesões alteradas.
Para isso, o dermatologista usa um laser de diodo como fonte de luz para que seja possível visualizar a estrutura celular da pele com uma resolução semelhante a de um microscópio. Com isso, não é necessário causar nenhum dano à pele.
Biópsia
Já nesse tipo de exame coleta-se um pedaço de pele para uma avaliação histológica, que identifica se o tecido é mesmo canceroso, o tipo de câncer de pele e grau de malignidade que ele possui.
Esse exame é um dos mais importantes em casos de suspeita de câncer de pele, já que é por meio dele que tem-se a confirmação final do câncer.
O câncer no couro cabeludo tem cura?
Embora as chances desse tipo de câncer voltar seja relativamente alta, é importante fazer o tratamento correto e conversar com o seu médico sobre o seu quadro especificamente.
Além disso, embora seja comum que o câncer no couro cabeludo se espalhe para outros órgãos, em alguns casos isso não acontece. Isto é: assim como os outros câncer, esse tipo pode voltar mesmo depois de ter sido removido do organismo.
Sendo assim, o tratamento é importante para evitar possíveis complicações e evitar que o câncer atinja estágios mais avançados.
Como é feito o tratamento do câncer no couro cabeludo?
Embora o tratamento mais indicado seja a cirurgia de retirada do tumor, idosos e pessoas acamadas com dificuldade de locomoção costumam receber tratamentos alternativos.
Além disso, em outras situações apenas a cirurgia não é o suficiente para remover totalmente o tumor, sendo necessário outros tratamentos para auxiliar a controlar a doença.
Excisão cirúrgica
A cirurgia para remover o tumor é feita com um bisturi na qual remove-se a pele que conta com a lesão e também uma margem de pele não cancerosa para garantir um resultado mais seguro.
Afinal, é por meio da análise da margem que os especialistas garantem que todo o tumor foi removido completamente.
Cirurgia de Mohs
Essa cirurgia é feita especialmente em pacientes que possuem uma margem delimitada, a qual não é possível remover completamente por meio da cirurgia padrão.
Por meio da cirurgia de Mohs os especialistas conseguem visualizar as células tumorais em um microscópio e removem o tumor com o mínimo de dano à pele normal possível.
Por ser uma cirurgia mais extensa, costuma durar horas e é indicada apenas em casos específicos. Nela, o cirurgião remove uma camada de pele que conta com o tumor em conjunto com uma camada mais fina de um tecido mais profundo.
Em seguida, esse tecido será analisado para verificar quais camadas da pele foram afetadas e se será necessário remover tecidos mais profundos.
Pomadas imunomoduladoras
Em casos mais simples, os tumores podem ser tratados com pomadas e ainda assim conseguir bons resultados. Normalmente esse tratamento é feito quando não há indicações para cirurgia, apesar de também poder ser usado para tratar a pele após a remoção do tumor.
Isso porque em alguns casos, após o câncer ser removido, algumas células no estorno já podem ter se tornado cancerosas, e a pomada que garante o tratamento desses tecidos para que não haja uma evolução.
As pomadas imunomoduladoras modificam a resposta imunológica do organismo e favorecem a recuperação da pele, e também a cura de lesões específicas da região. Esse tipo de tratamento tem duração média de seis a doze semanas, e pode provocar vermelhidão, inchaço e descamação na região aplicada.
Terapia fotodinâmica
O tratamento com terapia fotodinâmica é usada para carcinomas espinocelulares superficiais e em pacientes que não podem fazer cirurgias.
O tratamento consiste em aplicar um creme sob os tumores e deixar agindo por cerca de 3 horas e deixar o paciente exposto a uma luz de comprimento de ondas específicos para que as células afetadas pelo tumor se recuperem. Normalmente o procedimento costuma provocar bastante ardência e dor.
Curetagem e eletrocoagulação
Nesse tipo de tratamento o especialista realiza uma espécie de raspagem na pele para remover as camadas superficiais.
Como auxílio, é usado um instrumento chamado cureta. Já para fazer a eletrocoagulação, uma técnica cirúrgica, é necessário destruir os tumores por meio do calor como acontece com as queimaduras para que a base do câncer que não foi removida por meio da curetagem seja destruída.
Radioterapia
Por fim, temos a radioterapia, usada como uma espécie de complemento para a cirurgia de tumores mais agressivos ou que se espalham para os gânglios linfáticos. O tratamento é feito diariamente em consultório para evitar a progressão ou volta do câncer.
Como prevenir o câncer no couro cabeludo?
Use filtro solar sempre que possível
O uso de filtro solar de FPS mínimo de 30 (inclusive nas orelhas) deve ser feito diariamente pelo menos duas vezes ao dia. Além disso, você deve evitar ficar exposto ao sol entre 10h da manhã e 16h da tarde, já que durante esse período o sol emite ondas UVA e UVB em maiores quantidades.
Como não é possível aplicar o filtro solar no couro cabeludo, opte por chapéus e bonés caso seja necessário ficar exposto aos raios solares durante esse tempo, tomando o cuidado para não passar muito tempo com esses acessórios para não abafar a região e aumentar o suor, que juntos podem causar caspa, seborreia e até mesmo micose no couro cabeludo.
Procure um tricologista
Caso você note feridas no couro cabeludo, vermelhidão, descamações e líquido que sai das lesões nessa região, é importante procurar ajuda médica de um dermatologista ou tricologista para avaliar o quadro. Isso porque, além do câncer de couro cabeludo, esses podem ser sintomas de outros problemas que também afetam a saúde do cabelo.
Vale lembrar que apenas um especialista no assunto saberá distinguir cada caso especificamente, sendo importante evitar o autodiagnóstico para não acabar fazendo tratamentos errados, que podem até mesmo agravar o quadro.
Depois de ver quais os sintomas do câncer no couro cabeludo, não deixe de buscar ajuda médica e evitar ao máximo a exposição aos raios solares. Assim, você não somente evita um possível agravamento do quadro, mas também contribui para uma prevenção caso o seu problema seja outra doença como seborreia, por exemplo.