Barba é ou não um fator de risco para o coronavírus?
Cortar ou não a barba como medida de prevenção ao coronavírus? Em tempos de fake news e bombardeamento de informações por todos os lados, não só dos veículos oficiais de comunicação, mas agora, mais do que nunca, de conteúdos divulgados em redes sociais, principalmente o Whatsapp, nos vemos expostos a uma quantidade tão grande de informações que ficamos até confusos.
Uma das informações que sempre circulou com volume até acentuado desde o advento da pandemia do novo coronavírus mundo afora, principalmente agora no Brasil, é a de que a barba é um potencial artifício de contaminação da doença e que o mais indicado seria que os homens removessem suas barbas para que diminuíssem os riscos de contaminação não só deles como dos outros que o cercam.
Em meio a tanto desinformação e conteúdos divergentes, não só por causa das redes sociais e de divulgação de mensagens sem respaldo investigativo oficial, mas também por falta de consensos no próprio meio-científico, já que a Covid-19 é uma doença nova ainda cercada de obscuridades e incertezas, faz-se necessário um melhor esclarecimento da questão.
Qual à alegação a favor da remoção da barba contra o coronavírus?
Os pelos do nosso corpo, não só os faciais como o do cabelo, por seu volume e dificuldade de higienização em ambientes públicos, possuem a capacidade de transportar o vírus em suas estruturas, pois mais que a pele e a mãos do indivíduo estejam bem limpas.
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Como a barba está localizada no rosto, especificamente nos arredores de regiões chaves de contaminação para o novo coronavírus, como boca e nariz, ela é vista por muitos especialistas infectologias como um ponto de maior vulnerabilidade e exposição do organismo aos agente contaminatórios.
Como no começo da pandemia ainda não havia consenso quanto ao uso da máscara (ou EPI, equipamento de proteção individual) como medida preventiva para a doença, eram mais comuns opiniões divergentes quanto à eficácia ou não da remoção da barba para evitar contaminação.
Como as máscaras hoje já são recomendadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como materiais essenciais de contenção de propagação e contaminação do novo coronavírus, a barba pode atuar como dificultadora das finalidades vedadoras das máscaras.
É difícil colocar adequadamente a máscara em pessoas com barbas mais protuberantes e volumosas. Geralmente ficam pelos vazados nas extremidades da máscara, o que inibe sua finalidade vedadora e além da barba se configurar como mais uma parte do corpo exposta ao contato do coronavírus.
É esse o motivo de vários infectologias se colocarem a favor da remoção da barba.
A medida já há meses é oficialmente defendida como medida de ação e proteção para os profissionais da saúde, que também usam toucas nos cabelos como forma de prevenção e contenção de propagação.
Profissionais de saúde, por estarem na linha de frente e em contato extremo com pessoas contaminadas, devem se resguardar da forma mais adequada possível, não por acaso as máscaras de proteção recomendadas aos profissionais são mais elaboradas e eficazes que as popularmente vendidas ao cidadão comum.
Existe consenso científico ou recomendação formal por parte de instituições de saúde para remoção da barba?
Em algumas mensagens de disparo de Whatsapp e outras redes sociais, informações sobre a suposta eficácia da remoção da barba contra a contaminação pelo novo corona vírus traziam supostas referências embasadas por instituições como CDC e OMS.
O que é falso. Até hoje ainda não existem consensos ou divulgações científicas que recomendam formalmente a remoção da bárbara como medida de contenção ao novo corona vírus.
Nem a CDC (Centros de Controle e Prevenção de Doenças), o departamento público federal norte-americano que cuida da prevenção e informação a respeito de doenças epidemiológicas, e a OMS (Organização Mundial da Saúde), órgão máximo de cooperação mundial que atual em prol da saúde global, que são duas das maiores referências no assunto quanto aos protocolos a serem seguidos, ainda não defenderam nenhum ação ou recomendação ordenada neste sentido.
O que não muda, evidentemente, o fato de que vários infectologistas e médicos competentes referendam sim o corte da barba como medida de contenção. Por mais que não haja estudos sérios divulgado ainda a tal respeito, a remoção é uma forma de precaução que pode ser útil aos mais preocupados.
Quando acabar a pandemia e as condições de socialização voltarem ao normal, você fica mais livre para deixar sua barba crescer de forma saudável e estruturada, inclusive tomando os cuidados e os produtos importantes para isso.
É comum conversar com pessoas que tiram a barba por serem adeptos dos pressupostos de que é melhor “prevenir do que remediar” ou de que “o seguro morreu de velho”.
O que existe de certo e comprovado no combate ao corona vírus?
Enquanto a remoção da barba ainda não é vista como consenso protocolar dentro da comunidade científica, vale a pena reforçar a necessidade de hábitos e práticas mais elementares e certos no combate à proliferação da Covid-19.
Lavar as mão com sabão de forma cautelosa e prolongada enquanto estiver em casa para garantir uma maior atuação do produto na morte dos elementos contaminadores.
Quando estiver fora de casa, carregar sempre o álcool gel 70% consigo para efetuar a ação anticéptica quando estiver longe de casa ou inviabilizado de lavar as mãos com sabão no banheiro.
E não menos importante o uso da máscara, que protege tanto o usuário quanto as pessoas ao seu redor, agindo bilateralmente no combate à proliferação da doença.
Se você usar barba, o aconselhável é agir sempre da maneira mais prudente: se existem indícios de uma suposta eficácia em sua remoção na prevenção da doença e você se sentir a vontade em retirar, faça.
Se por acaso preferir manter a barba, procure sempre mantê-la aparada ou em tamanho relativamente controlado. Pois, segundo recomendação de alguns infectologistas como já exposto acima, o importante é a barba não atuar como impedidor da vedação da EPI à região da boca e do nariz, pois a máscara perde sua eficácia de atuação junto aos dois principais canais de contaminação do novo corona vírus.
Esperamos que o texto tenha sido proveitoso para você tirar suas dúvidas e saber qual é a melhor forma de atuar dentro desse terrível contexto pandêmico em que vivemos. Avalie bem sempre as informações que você recebe para não ser alvo de notícias sem base ou fundamentação.