O que é a síndrome pós finasterida?
A finasterida é um medicamento usado principalmente para tratar a calvície masculina e atua diretamente na enzima que converte a testosterona em dihtestosterona, dois hormônios masculinos responsáveis pelo desenvolvimento do sistema reprodutor do homem, engrossamento da voz e crescimento dos pelos. Porém, alguns pacientes que usam o medicamento para tratar a queda de cabelo podem sofrer com a síndrome pós finasterida.
Ao atuar reduzindo a conversão de testosterona em dihtestosterona, a finasterida diminui também a queda de cabelo em excesso, já que o DHT é responsável por aumentar a perda capilar principalmente em pacientes homens. No entanto, alguns pacientes que fazem o uso do fármaco apresentar reações adversas no campo neurológico, sexual e físico em decorrência dos efeitos colaterais da finasterida.
Confira a seguir o que é essa síndrome, os sintomas e como tratar.
O que é a síndrome pós finasterida?
A síndrome pós finasterida são reações persistentes em pacientes que fizeram tratamentos usando o medicamento, sendo o nome dado para indivíduos que sofrem com os efeitos colaterais causados pelo fármaco, que afetam a saúde sexual e mental, podendo causar até mesmo a depressão.
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Os sintomas podem perdurar por até 7 anos, e existem casos em que os quadros foram irreversíveis, como os quadros de desenvolvimento de câncer de mama em pacientes que usam o fármaco por algum período para tratar o câncer de próstata ou calvície.
Quais são os sintomas da síndrome pós finasterida?
- diminuição do libido;
- dor nos testículos;
- disfunção erétil;
- perda de prazer no orgasmo;
- perda da sensibilidade genital;
- diminuição do volume de ejaculação;
- curvatura do pênis;
- diminuição do tamanho dos testículos;
- diminuição do tamanho do pênis;
- insônia crônica;
- pele seca;
- dor nas articulações e músculos;
- pensamento lento;
- depressão;
- confusão mental;
- fotofobia;
- alergias de pele.
Embora esses sejam efeitos colaterais comuns do uso da finasterida, na síndrome pós finasterida eles podem continuar por até 7 anos mesmo depois de interromper o tratamento com o fármaco.
Com isso, ao parar o tratamento com a finasterida, a queda de cabelo tende a retornar, já que ele não possui efeito duradouro na inibição da enzima que converte a testosterona em DHT.
Isso quer dizer que assim que você parar de tomar o medicamento, a produção de DHT voltará ao normal, induzindo à perda capilar.
A síndrome pós finasterida é considerada comum?
Embora não seja considerada comum, a síndrome pós finasterida afeta milhares de pacientes ao redor do mundo, visto que o fármaco é muito usado para tratar a calvície masculina mundialmente.
Uma mudança na bula da finasterida na Europa, no entanto, obrigou o fabricante a incluir as advertências sobre os possíveis problemas que afetam a libido, ejaculação, disfunções e possíveis infertilidades em quem faz o uso contínuo do medicamento. Essa alteração também foi feita na bula do medicamento nos Estados Unidos em abril de 2012.
Quais são as causas da síndrome pós finasterida?
As causas da síndrome ainda são desconhecidas, sendo necessário alguns anos de estudo para compreender como ela atua no organismo e o que poderia desencadeá-la. Porém, sabe-se que além de bloquear a conversão da testosterona em dihtestosterona, a finasterida também modifica os níveis de LH, FSH e testosterona.
Em conjunto, o fármaco ainda bloqueia a biossíntese de diversos neuroesteróides como ALLO (Alopregnanolona) e THDOC (Tetrahidroteoxicorticosterona), que também são isoformados pela enzima que transforma testosterona em DHT.
A alopregnanolona é uma substância calmante encontrada no cérebro, produzida por meio da conversão de progesterona pela enzima bloqueada pelo medicamento. Nota-se que nesses pacientes que desenvolveram a síndrome pós finasterida, o nível da alopregnanolona e do THDOC sofreram alterações, o que poderia desencadear quadros de estresse.
Além disso, pacientes que sofrem da síndrome apresentam níveis baixos de vitamina D e colesterol elevado além dos níveis de zinco com alterações.
Dopamina
Além das outras alterações causadas no organismo, a finasterida ainda reduz a produção de dopamina, contribuindo para quadros de depressão e sintomas depressivos em quem desenvolve a síndrome. Além disso, a grande redução desse hormônio explica o aparecimento de alguns efeitos colaterais da área sexual em indivíduos que fazem o uso contínuo do farmácia.
Mudanças no sistema imunológico
Alguns estudos indicam que a testosterona tem um papel importante também para regular o sistema imunológico em homens, e ao ocorrer uma queda muito abrupta dos níveis do hormônio, pode haver uma mudança no sistema imune.
Isso também explica as alergias alimentares e de pele que pacientes que desenvolveram a síndrome passam a manifestar, além do aumento de inflamações no organismo.
Desequilíbrio na secreção de cortisol
Em alguns pacientes que sofrem com a síndrome, foi identificado o que chamam de crash, nome dado aos quadros de estresse muito grande que muitas vezes podem se transformar em episódios de ataque de Pânico ou crises de ansiedade.
Em conjunto, também foi observado sintomas relacionado à insônia ou sono leve e perturbado.
Tratamentos para a síndrome pós finasterida
Ainda não foi desenvolvido um tratamento para tratar a síndrome pós finasterida, e grande parte dos pacientes que desenvolveram a doença não reagem bem ao tratamento de reposição com testosterona. Em alguns casos específicos, os pacientes até apresentam reações adversas e agravamento dos sintomas.
A síndrome pós finasterida também acomete as mulheres?
Como o tratamento com finasterida não é recomendado para mulheres na maior parte dos quadros de calvície feminina, as chances do desenvolvimento da síndrome pós finasterida por mulheres é muito menor.
No entanto, pacientes femininas também podem desenvolver os efeitos colaterais do medicamento caso façam o uso da finasterida.
Agora que você viu o que é a síndrome pós finasterida, quais os sintomas e o que pode causar a doença, converse com seu tricologista para discutir um tratamento alternativo para a calvície, evitando assim os possíveis efeitos colaterais causados pelo medicamento.