Zinco e seus Benefícios para os Cabelos
De grande influência para o bom funcionamento do organismo como um todo, o zinco tem participação em mais de 300 reações químicas do corpo, e também no cabelo e sem dúvida é uma das principais vitaminas (na verdade mieral) para fazer o cabelo crescer!
Quando se trata da saúde dos cabelos, então, ele possui um papel de destaque. Isso porque ele é definitivamente um dos mais importantes elementos para os tecidos capilares, contribuindo enormemente para a textura e brilho dos fios.
Com a função importante de produção de sebo e outras várias tarefas, o zinco é um mineral que não absorvido pelo corpo humano de maneira natural, ele deve ser armazenado através de uma dose por dia de suplemento.
Essa vitamina é fundamental para a saúde humana, visto que trabalha de maneira direta no sistema imunológico e em todas as fases vitais do corpo, assim como a cicatrização de feridas e o metabolismo celular. Sem mencionar, que o nutriente interfere no couro cabeludo, o olfato, o paladar e na gravidez.
O papel do zinco na saúde dos cabelos
O zinco é um dos principais elementos no processo de reprodução celular e na metabolização de vitaminas e proteínas que são essenciais para o crescimento dos fios.
A ausência desse mineral no sangue pode fazer com que os cabelos fiquem fracos e quebradiços, influenciando de maneira negativa no seu crescimento. Sendo assim, também pode favorecer a calvície, queda de cabelo e no aparecimento precoce de fios brancos.
O mineral ajuda na formação de células da pele, tem efeito anti-inflamatório e influencia o equilíbrio da produção de sebo das glândulas sebáceas.
O controle da produção de sebo é fundamental para garantir pele e cabelos saudáveis e hidratados. Dessa forma, favorece a saúde do couro cabeludo e contribui com a prevenção de doenças capilares como a caspa e a seborreia. Por isso, contribui para minimizar a queda de cabelo e até para melhorar a pele com acne.
Por participar da reprodução celular e da reparação dos tecidos capilares, o zinco possui forte influência no aspecto do cabelo, favorecendo sua textura e brilho. Além disso, ele também está diretamente ligado ao combate à calvície e à diminuição dos fios, o que ocorre com o processo de envelhecimento do cabelo.
A suplementação de zinco por meio de compostos orais já é usada há décadas para o tratamento de distúrbios capilares. Como exemplo, podemos citar o eflúvio telógeno e a alopecia areata, circunstâncias nas quais há a perda de cabelo.
O primeiro trata-se de uma condição na qual há a queda de cabelo após uma experiência estressante, e geralmente ocorre na parte superior do couro cabeludo. Já a alopecia areata é uma queda repentina dos fios, que começa a partir de uma ou mais áreas calvas circulares, que podem ou não se sobrepor.
Os compostos de zinco são utilizados nesses casos pois esse nutriente beneficia a saúde do folículo capilar, favorecendo a produção das enzimas envolvidas no processo de crescimento dos fios.
Uma alimentação rica em zinco é fundamental para ter cabelos fortes e saudáveis. Mas é claro que os benefícios desse mineral não param por aí. Confira a seguir como o zinco influencia nos outros aspectos da saúde do corpo.
Outros benefícios do zinco para a saúde
O zinco é um nutriente vital para o desenvolvimento e bom funcionamento do organismo, especialmente dos sistemas imunológico e reprodutor. Há inúmeras razões referentes à importância de uma alimentação que contenha alimentos ricos em zinco.
Ele possui ação antioxidante, portanto ajuda a proteger as células do organismo contra a ação oxidante dos radicais livres.Por isso, contribui no tratamento contra a acne, facilita a cicatrização de feridas e previne o câncer e o envelhecimento.
O zinco também está envolvido na formação óssea e cicatrização, e no metabolismo das proteínas e carboidratos.
Esse nutriente estimula a função da tireoide e ajuda na absorção da vitamina A, essencial para a visão e o crescimento. Ele previne a diabetes tipo 2, ajuda no tratamento da depressão e protege contra infecções, já que atua diretamente no sistema imunológico.
Isso para citar apenas algumas das suas ações no organismo, mas como participa da maior parte das reações corporais, o zinco atua de outras formas importantes na nossa saúde, especialmente a nível neuronal e hormonal. Confira a seguir quais são os principais alimentos que são fonte de zinco.
Principais fontes de zinco
Como não é produzido pelo corpo humano, o zinco precisa ser ingerido através da alimentação. Os alimentos de origem animal são algumas das principais fontes de zinco. Entre eles estão:
- ostra
- camarão
- carne de vaca
- frango
- peixe
- fígado com altas taxas
Outros itens ricos desse mineral são:
- castanhas
- grãos integrais
- amêndoa
- sementes de abóbora
- gérmen de trigo
- cereais
- legumes e tubérculos
Manter uma alimentação diária que inclua os alimentos citados acima, geralmente já é o suficiente para manter os níveis de zinco em seu corpo regulados. Mas no caso de pessoas que possuem carência de zinco, além da alimentação, também pode ser necessário fazer a suplementação do mineral.
Isso deve acontecer apenas sob a orientação por parte de um médico ou de um nutricionista, é claro, levando em consideração que o excesso de zinco, assim como a sua falta, também pode ser prejudicial para a saúde.
Os riscos do desequilíbrio de zinco no organismo
A carência de zinco no organismo é um problema muito comum e perigoso, porém pouco diagnosticado. Pode estar relacionado a diversos fatores, entre eles a má alimentação, pouca absorção do nutriente pelo intestino e a eliminação através da urina.
Quem possui uma alimentação balanceada e variada raramente irá apresentar qualquer desequilíbrio nos níveis de zinco, mas de qualquer forma, a única maneira de se certificar sobre a quantidade adequada desse mineral no organismo é por meio de um exame de sangue ou de urina, que irá quantificar os níveis dele.
Os valores de referência do zinco no sangue são de 70 a 120 ug/dL e até 900 ug/g na urina.
A deficiência do zinco pode levar ao aparecimento de alguns sintomas, como, por exemplo, cabelos secos e quebradiços, unhas fracas, frágeis e esbranquiçadas, alterações no paladar e demora na cicatrização das feridas.
Esse problema pode ser mais frequente em pessoas que fazem sessões de hemodiálise, ou em casos de diarreia grave ou persistente. Além disso, certos medicamentos também podem levar à carência de zinco, como anti-hipertensivos, diuréticos tiazídicos, omeprazol e bicarbonato de sódio, por exemplo.
Bem como a carência de zinco, o excesso desse nutriente também pode ser prejudicial à saúde. Nesse caso, os principais sintomas são fadiga, febre e dores no estômago.
Sob a suspeita de qualquer desequilíbrio de zinco em seu organismo, considere consultar um médico ou nutricionista para poder proceder da melhor forma.